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segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

ANO NOVO VELHO BRASIL


ANO NOVO VELHO BRASIL
*
Êita minha pátria amada
Ó saqueada nação
Entra ano e sai ano
Sem rumo sem solução
Lei aqui não se assevera
Por isso é que prolifera
 No país tanto ladrão.
*
Somente louco acredita
Que tudo vai muito bem
A lama que corre agora
Correrá ano que vem
E o Brasil desgovernado
Podre e contaminado
Virou terra de ninguém.
*
Eu nem sei se Deus daria
Jeito na situação
Roubar é coisa antiga
Já é velha a profissão
E nem Jesus foi poupado
Pois na cruz foi colocado
Ladeado por ladrão.
*
O Brasil hoje é Jesus
Sendo crucificado
É um país promissor
Porém mal acompanhado
E caso não abra mão
De acoitar tanto ladrão
Acabará sepultado.
*
Versos de Dalinha Catunda

charge sponholz

quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

O PRESENTE PREFERIDO

O PRESENTE PREFERIDO
*
Sempre que chega o Natal
Recordo o tempo passado
E a minha lembrança vem
O que mais ficou marcado
Meu presente preferido
Com certeza o mais querido
Que sempre será lembrado.
*
Não era um presente caro
Porém achava perfeito
O meu olhar de criança
Não encontrava defeito
E replena de alegria
Brincava e me divertia,
Ele era o meu eleito.
*
Uma caixinha pequena
Pertinho do meu sapato
Uma agradável surpresa
Sem fita sem aparato
Mas num papel de presente
Eu abri toda contente
Inda me lembro do ato.
*
Qual não foi minha surpresa
Quando abri a tal caixinha
Pois nela tinham três ovos
E por cima uma galinha
Que de cara eu achei bela
Era de cor amarela
Com crista bem vermelhinha.
*
Ela tinha entre as asas
Uma pequena entrada
Para colocar os ovos
Com engenho arquitetada
Depois de uma apertadinha
Agachava-se a galinha
E cada ovinho botava.
*
Brinquei tanto com a galinha
Pois era uma novidade
Sentia-me das meninas
A mais feliz da cidade
E brinquei até quebrar
As molinhas de agachar
Em uma fatalidade.
*
Essa lembrança bonita
Guardei em minha memória
São nacos da minha infância
Pedaços da trajetória
Etapas da minha vida
Intensamente vivida
Mais um ponto na história.
*
Versos de Dalinha Catunda

Foto www.pinterest.com

quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

Dalinha Catunda e Regiopidio Gonçalves

REGIOPIDIO GONÇALVES
Desejo de coração 
Pra senhora e para os seus
Que a luz do filho de Deus 
Atravesse seu portão 
Que a bondade e o perdão 
Do Deus pai celestial 
Traga uma paz sem igual
Cobrindo o lar de alegria 
De amor e de harmonia 
Nessa noite de Natal.

*
DALINHA CATUNDA
Querido amigo poeta
Amante da poesia
Recebo com alegria
Essa mensagem seleta
Com minha alma repleta
De natalina emoção
Anseio de coração
Que o filho de Deus Jesus
Seja seu guia sua luz
Sua eterna inspiração.
*
Foto do acervo de Dalinha Catunda

Francisco Almeida e Dalinha Catunda


DALINHA CATUNDA E FRANCISCO ALMEIDA
*
FRANCISCO ALMEIDA
Nota-se pela paisagem
Que a chuva linda chegou 
No seu querido sertão,
Logo a mata reflorou
É um presente de Deus,
Seja feliz com os seus
Nesse Natal do Senhor
*
DALINHA CATUNDA
Meu amigo essa paisagem
É do inverno passado
Meu açude está seco
Meu chão se encontra rachado
De Deus espero um sinal
Pra ter um feliz Natal
Aqui neste meu condado.
*

Foto de Dalinha Catunda

terça-feira, 22 de dezembro de 2015











DALINHA E JOSÉ SEBASTIÃO
*
JOSÉ SEBASTIÃO
*
Eu nasci lá no Saguim
De Arajara o distrito
O tempo era esquisito
E a situação ruim
Mas a sorte riu pra mim
Me criei sem ser canalha
Mesmo no fio da navalha
Deus de mim teve piedade
Eu sou da Sociedade
Dos Poetas de Barbalha.
*
DALINHA CATUNDA
*
Sou cabocla nordestina
Do sertão do Ceará.
Um dia saí de lá
Para cumprir minha sina.
Ser poeta me fascina!
Nos versos ganhei medalha,
E nessa minha batalha,
Pra minha felicidade,
Estou na Sociedade
Dos Poetas de Barbalha!

segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

DALINHA CATUNDA E TONICO MARREIRO


DALINHA CATUNDA E TONICO MARREIRO
*
DALINHA CATUNDA
Meu caro amigo Tonico
Não desejo ser cortada
Eu prezo sua amizade
Mesmo sendo descuidada
Fiz promessa a São Francisco
Pra não correr esse risco
Espero ser acatada.
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TONOCO MERREIRO
Eu não sou doido Dalinha
Pra praticar tal ação
Sou vassalo, és rainha,
No reinado do sertão
Não vou me suicidar
Deus me livre de cortar
A “corda” do meu coração.
*
DALINHA CATUNDA
Tonico muito obrigada
Pela sua atenção
Me apeguei com São Francisco
E com São Sebastião
Alcancei a minha graça
Não saí da sua praça
Pra minha satisfação.
*
TONICO MARREIRO

Um abraço pro Luiz
Seu esposo, companheiro,
No seu lar seja feliz
E deixo por derradeiro:
Votos de feliz Natal
E um abraço especial
Deste Tonico Marreiro!!!
*
DALINHA CATUNDA
Meu abraço pra Patrícia
Para as meninas também
Sua família conheci,
E passei a querer bem
Bom Natal e Ano Novo
Pra você e pro seu povo
Que como amiga me tem.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

Feita da Costela

FEITA DA COSTELA
*
Por ser feita da costela
Retirada de Adão,
Não sou a melhor porção,
E carrego essa mazela.
De herança a sequela
De querer ser bem mandona,
Da minha casa sou dona,
Da minha estrada também,
Teimosa como ninguém
O arrojo não me abandona.
*
Versos e foto de Dalinha Catunda

segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

O Cordel, Rio de Janeiro 450 Anos, lançado em Barbalha

O Cordel coletivo, RIO DE JANEIRO 450 ANOS, lançado em Barbalha
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O Cordel, Rio de Janeiro 450 Anos, por mim organizado, é uma coletânea com poetas da Academia Brasileira de Literatura de Cordel, da Academia dos Cordelistas do Crato e poetas convidados. Ao todo somamos 30 poetas de várias partes do Brasil.
Como tínhamos um bom numero de participantes na região do Cariri o cordel foi lançado em Barbalha no mesmo evento onde aconteceu a fundação da Cordelteca Dalinha Catunda.
Mais uma vez quero agradecer a Sociedade dos Poetas de Barbalha, o povo que lá esteve prestigiando, meus colegas da ABLC e ACC e poetas convidados.

Dalinha Catunda