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sexta-feira, 30 de agosto de 2013

MULHERES GLOSANDO



NÃO VIVO DO QUE ESCREVO
MAS SEM ESCREVER NÃO VIVO ”.
Este é um mote postado na gazeta JBF, mais conhecida por BESTA FUBANA, por Francisco Itaerço, colunista da renomada gazeta. De lá retirei as estrofes glosadas por mulheres.

Eu escrevo por prazer,
Por encanto e simpatia.
Sou doida por poesia
Dela faço meu lazer,
Vendo o verso florescer
Um novo verso cultivo,
Versejar é lenitivo
Remédio que eu prescrevo
NÃO VIVO DO QUE ESCREVO
MAS SEM ESCREVER NÃO VIVO.
Dalinha Catunda

Venho apendendo a compor
Cordel no Besta Fubana
Fiz até verso sacana
Pois não sou nenhuma santa
E a beleza me encanta
O que já é bom motivo
Digo até que é imperativo
Assim os erros relevo
NÃO VIVO DO QUE ESCREVO
MAS SEM ESCREVER NÃO VIVO
Glória Braga Horta

Escrever é meu enleio
Minha única verdade
E nessa diversidade
Rimar já não é preciso
Faço um verso de improviso
Que serve de lenitivo
Pois no sonho sobrevivo
E revelo meu enlevo
NÃO VIVO DO QUE ESCREVO
MAS SEM ESCREVER NÃO VIVO.
Claude Bloc

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Brasil, covil de gatuno


Brasil, covil de gatuno
*
Donadon esta preso
Fixado como ladrão
Mas foi absolvido
Quanto a sua cassação
Será um parlamentar
Despachando na prisão.
*
Este é o Brasil que conheço!
Esta é a nossa nação,
Grande covil de gatuno
Berço esplêndido de ladrão
Onde sempre é laureado
Aquele que mete a mão.
*
Versos de Dalinha Catunda

O Canto de Saulo e Dalinha

O CANTO DE SAULO E DALINHA
*
Saulo
Ouça aqui Dona Dalinha:
Se é pra cantar o sertão
co´a sua voz-intelecto,
Eu vou é cair no chão,
Pois com uma voz tão bela
Eu não posso cantar, não!
Dalinha
Seu Saulo no coração
Eu trago meu canto agreste
Nem sempre é canto bonito
Pois de tristezas se veste
Mas é canto de guerreira
Que vence qualquer barreira
Que venera seu Nordeste.
Saulo
Mas só ouvir o seu canto
É minha especialidade;
Filho de Casa Amarela,
Pernanbucana herdade,
Não posso deixar fugir
Tamanha felicidade!
Dalinha
Eu faço sua vontade,
Pois não me falta emoção
Minha maior alegria
É cantar o meu sertão
E saber que alguém escuta
Este canto esta luta
Esta minha louvação.
Saulo
Então cante, Oh Dalinha!
E não esqueça da gente
Que canta sobre seu canto...
É gente não diferente
E sendo a voz de Dalinha,
Não há mesmo quem se aguente!
Dalinha
Torna-se mais atraente
O meu canto junto ao seu
Recebendo o seu aplauso
Enriqueço o canto meu
Porque sendo um ser de luz
Sua vontade me conduz
Aos caminhos do apogeu.
*
Versos de Dalinha Catunda e Saulo la Zamenhofido