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segunda-feira, 30 de novembro de 2009

EU E ELE


Foto:Dalinha Catunda, passeio na Serra grande.

EU E ELE


Vem que o dia é nosso,
Aquece meu corpo que gosto.
Faz-me inteirinha suar.

Deixa-me de rosto corado,
Brinquemos de namorados,
Antes que chegue o luar.

Vem me fazer mais morena,
Garanto que vale a pena,
Em minha pele tocar.

A nossa química é perfeita.
Desce seus raios, aproveita!
Sou epiderme a lhe provocar.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

IPUEIRAS MEU AMOR


Ilustrando meu poema uma foto que me enviou minha amiga Terezinha Mourão

IPUEIRAS MEU AMOR

Minha pequena cidade,
Meu recanto no interior.
Transbordo de felicidade
Ao declarar meu amor.

Sei quanto vale à pena,
Louvar a minha aldeia.
Que deveras é pequena,
Mas é minha não alheia.

Quando criança brinquei
Em tuas ruas e calçadas,
E na memória eu tatuei
A mágica vida passada.

Minha pequena cidade,
Exaltar-te não é besteira.
Alivia minhas saudades,
Minha querida Ipueiras.

Minha terra adorada,
Minha maior paixão.
Sinto-me enamorada,
Desse pedaço de chão.

Meu canto no Nordeste,
Meu recanto no Ceará
Bela Ipueiras do agreste
Meu amor sempre terás.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

CHUVAS NA CIDADE DO RIO DE JANEIRO




Texto e fotos de Dalinha Catunda



FORTES CHUVAS NO RIO DE JANEIRO

Antes que a noite chegasse se fez noite na cidade do Rio de Janeiro.
Nuvens tímidas foram aparecendo e aos poucos perdendo a vergonha e tomando conta do céu carioca.

Relâmpagos riscam os céus acompanhados de intensas trovoadas. A chuva cai torrencialmente confirmando que nem tudo são flores em tempos de primavera.

Sobre o viaduto o congestionamento de carros que fatalmente acontece nessas horas, ruas alagadas, buzinas ligadas anunciam o caos.

Agora é só esperar os apagões que surgiram como forte tendência nesta primavera.

Rio de Janeiro, 25/11/2009 - 18:30

terça-feira, 24 de novembro de 2009

MANGERIOBA-DO-PARÁ


Fotografia e texto de Dalinha Catunda

MANGERIOBA-DO-PARÁ

Na estação das chuvas
A caatinga se refaz.
Oferecendo aos olhos
A graça que a água traz.
Difícil fica esquecer
A magia do florescer
Cheio de um viço audaz.

Em meio ao mata-pasto,
Jurema, salsa e sabiá,
Feito ouro se destaca,
A mangerioba-do-pará.
Entre o verde e o amarelo,
Descubro o quanto é belo,
O rebrotar no meu Ceará.

Só mesmo quem conhece,
Tem a verdadeira noção,
Do que faz a falta de chuva
Com a flora do meu sertão.
Mas tudo se acaba em festa,
Quando o verde se manifesta,
Dando nova cor ao meu chão.

domingo, 22 de novembro de 2009

A FLOR, O BEIJA-FLOR E O MANGANGÁ




A FLOR, O BEIJA-FLOR E O MANGANGÁ

Uma brisa leve soprava
Movimentando o ar.
Levando de um lado ao outro
Uma florzinha de Maracujá.

Um passarinho galante
Voava em volta da flor.
Beijava saia e voltava
Com ares de sedutor.

Era um lindo beija-flor
Que beijava com insistência
Aquela florzinha roxa
Cheia de malemolência.

Mas eis que aparece
O besouro mangangá,
Cheio de marra querendo,
A florzinha também beijar.

Foi aí que começou
Deveras a confusão.
Beija flor e mangangá
Disputando um coração

O beija flor apaixonado
Lutou pela linda flor.
Que roxinha de paixão,
Ofertou-lhe o seu amor.

O mangangá entristecido
Um novo rumo tomou.
Chorando pela florzinha,
Que um dia polinizou.


Foto Mangangá na flor de maracujá:flickr.com/photos/29602767@N02/3021427852/
Foto do Beija-flor: ednene.wordpress.com/.../passaros-do-pantanal/

terça-feira, 17 de novembro de 2009

A FEIRA DE SÃO CRISTOVÃO


Secretária de cultura do município Jandira Feghali, Marcus Lucenna e Dalinha Catunda



A FEIRA DE SÃO CRISTOVÃO
(Um pedacinho do Nordeste na cidade Maravilhosa)

O Centro Municipal Luiz Gonzaga de Tradições Nordestinas, a denominada feira de São Cristovão ou Feira dos Paraiba, como é popularmente conhecida, hoje tem como gestor Marcus Lucenna.

Marcus Lucenna este cantador e cordelista nordestino, oriundo de Mossoró-RN, não só vestiu a camisa dessa nação nordestina, como botou o chapéu, arregaçou as mangas e muito tem suado para que a feira, acima de tudo, seja um reduto deste povo sofrido, que chega ao Rio de Janeiro para trabalhar e tem a feira como seu lazer preferido.

É lá que o saudoso nordestino, mata as saudades de sua terra. Ouvindo um forró pé-de-serra, comendo queijo assado na brasa, comendo baião-de-dois, comprando rapadura, olhando a rede dependurada, tomando uma cachacinha e tirando o gosto com iscas de carne seca.

No centro da feira, cantadores fazem seus repentes versejando sobre o ambiente e pessoas que transitam por lá. Um conjunto de forró está lá, sempre avivando as saudades dos que carregam sua terra no coração. Em frente ao palco, independente da idade, os freqüentadores dançam em pleno dia mesmo com o sol a pino.

Um carrinho de madeira, transformado em estante, abriga os cordéis de toda parte do país. Os mais vendidos são os que falam de Lampião, o Rei do Cangaço, e os que citam o cantor Luiz Gonzaga, o nosso Rei do Baião.

Sem pretensão de entrevistar, apenas num papo informal, estive sexta-feira, 13/11/ 09com Marcus Lucenna que gentilmente respondeu minhas indagações sobre os passos da feira.

Disse-me que:
A feira além de abrigar os nordestinos recebe grande numero de turistas brasileiros e estrangeiros. Que hoje a feira prima pela higiene.

Numa gestão democrática ele tanto tem trazido o forró pé-de-serra, como o forró eletrônico. Pois há os que se encantam com o sanfoneiro Dominguinhos e os que adoram a banda Calcinha Preta.

Como cordelista e membro da ABLC Academia Brasileira de Literatura de Cordel prestigiando sua classe, andou organizando uma interessante exposição de cordel.

E entre tantos assuntos, confidenciou-me que está preparando uma grande homenagem para Luiz Gonzaga de dez (10) a treze (13) de dezembro, talvez a maior delas. E já estou convidada. Dia 13 de dezembro é dia de Santa Luzia, dia que nasceu o Gonzagão.

Para gerenciar uma feira, como a Feira de São Cristovão o cabra tem de ser macho mesmo e desassombrado, e assim é Marcus Lucenna, que tem sido uma voz nordestina a serviço do seu povo, além de gerenciar a feira ainda comanda o programa “Nação Nordeste” de segunda à sexta das 20h às 21h na Rádio Metropolitana 1.090 AM. Um programa que traz o sotaque e a cultura nordestina.

Eu vejo em Marcus Lucenna esse orgulho de ser nordestino, que eu também carrego comigo e gostaria que todos os nordestinos tivessem.

Mais uma vez encantei-me com a feira de São Cristovão, fico feliz em ver meu companheiro da ABLC gerenciando nosso reduto e quero agradecê-lo pela simpatia e disponibilidade com que ele me recebeu e aplaudi-lo por ser essa voz incansável clamando pelo Nordeste.

Texto e fotos de Dalinha Catunda

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

REBUSCANDO-ME



REBUSCANDO-ME

Quero um bolero dançado
De corpo e rosto colados
Que acelere a respiração.

Quero um sussurro forjado
De mentiras mal contadas
Enganando-me o coração.

Quero a magia perdida,
Que nos rouba a rotina da vida
Em sua devastação.

Quero acreditar e me enganar.
Quero sorrir e chorar,
Se isso traduz emoção.

Só não Quero:
O marasmo, a mesmice.
Não suporto estagnação.

Texto: Dalinha Catunda
Imagem:1.bp.blogspot.com/.../s400/braços%2Babertos.jpg

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

DIGITAÇÃO


Digitação

A tua palavra não dita
Aguça-me a imaginação.
Traz na magia dos dedos,
Um toque de sedução.

Chega-me feito sussurros,
O que não cheguei a escutar.
Não o que está escrito,
O que supõe meu pensar.

Na técnica da tecla distante,
Perco-me a imaginar...
Num corpo desconhecido,
Uma alma a me encantar.

Texto de Dalinha Catunda.
Imagem retirada do:portoalegre.alx.com.br

terça-feira, 10 de novembro de 2009

A MULHER RENDEIRA


Foto: Colhida no rabisco.com.br


Mulher Rendeira


Vi a mulher rendeira,
rendando no Ceará.
Foi o mais belo espetáculo,
que pude admirar.

Eu ainda era menina,
morando nas Ipueiras.
Conheci dona Totonha,
a maior entre as rendeiras.

Debruçada na almofada,
sentadinha na cadeira.
Tecendo com mãos de fada,
entretinha-se a rendeira.

O que era fios de linha,
aos poucos se transformava.
Nas mãos daquela rendeira,
que em seu ofício encantava.

Entre o canto e o bailado,
dos bilros manipulados,
espetava firme o alfinete
num papel bem desenhado.

E para o encanto dos olhos,
surgia com esplendor,
a renda, que mais parecia,
obra de Nosso Senhor.

Salve a mulher rendeira,
que traz a magia nas mãos.
Dentro de nossa história,
é lenda e tradição.

“Olé mulher rendeira,
olé mulher renda".
Rainha dos sertanejos,
orgulho do meu Ceará.

domingo, 8 de novembro de 2009

ENCONTRO COM POETAS E RODAS DE CANTORIA


Madrinha Mena, Dalinha Catunda E Maria Rosário

Dalinha Catunda, Maria Rosário e Madrinha Mena.

Queridos amigos, como havia anunciado antes, dia 10 de outubro, houve o "Encontro de poetas e rodas de cantoria". Apesar da chuva que caiu durante três dias antes do evento, conseguimos fazer na data marcada.
Quero registrar e agradecer a ilustre presença do casal, Edison Ferreira Lima e Sarinha, minha querida amiga SAM, da internet, que hoje é amiga real.
Estou apresentando, aqui, fotos e dois textos que criei para o acontecimento.

ENCONTRO DE POETAS
AS TRÊS MARIA
.
Sr. Presidente Gonçalo,
Membros da Academia,
Nosso cordel de saia,
Vem à casa da poesia.
Trazendo prosa e canção
Muito verso e animação
Para alegrar a confraria.
.
O cordel está em festa,
A tarde é de Alegria.
“O encontro de poetas,
“E rodas de cantoria.”
Na produção feminina,
Traz três nordestinas,
Por coincidência Maria.
.
Maria do Rosário Pinto.
Maria de Lourdes Aragão
Maria do livramento Lima.
De Òrion, não somos não!
Mas somos as Três Marias
Estrelas desta confraria,
Em cena neste Salão.
.
Maria do Rosário Pinto,
Nascida no Maranhão,
Na cidade de Bacabal
Pra falar com exatidão.
Atua num grande papel,
Vive a catalogar cordel,
Em sua nobre profissão.
.
Falo com muita emoção,
De nossa madrinha Mena
Que dedilha um violão
E tem uma voz serena,
Canta bonitas cantigas,
Daquelas bem antigas,
Relembrar, vale à pena.
.
Eu sou Maria de Lourdes
Sou Catunda e Aragão.
Dalinha das Ipueiras,
O velho Ceará é meu chão.
Minha maior alegria
E fazer minhas poesias,
Falando do meu sertão
.
Espero que todos gostem
Desta nossa apresentação.
O cordel vestindo saia
Já tirou o pé do fogão.
A mulher hoje recusa,
Ser somente uma musa
Servindo de inspiração.
.
Só queremos demonstrar,
A nossa capacidade,
Apresentando temas,
Com criatividade.
Musica e informações,
Entre versos e canções.
E algumas novidades.
.
Agradeço o empenho
De Fernando Assumpção.
Ivamberto Albuquerque
Pela sua mediação.
E a todos da confraria,
Meus amigos e família,
Agradeço a participação.
.

PELEJA ENTRE: Dalinha Catunda e Maria Rosário
PAPO DE MULHER
DC
Eu sou Dalinha Catunda,
E não sou de brincadeira
Quando deixei o meu chão
Escancarei a porteira
E me entreguei à labuta,
Aprendendo a ser astuta
Nesta vida de estradeira.
MR
Sou Maria do Rosário
Boa filha de Bacabal.
Ouvindo versos me criei
Amigo não leve a mal.
Pois saí do Maranhão
Com a poesia na mão
Trazida da terra natal.
DC
“Deus não dá asas à cobra”,
Mas deu palavras a mulher,
Assim ela enfrenta o mundo
Do jeito que ela bem quer
Vencendo a força bruta
Encarando com arte a luta,
Firme, pro que der e vier.
MR
Eu concordo com você,
Minha parceira querida.
E seria o homem, triste,
Sem uma mulher na vida.
Dando-lhe farta atenção
Estendendo-lhe a mão,
Disso ninguém duvida.
DC
Deus quando fez o homem,
E fez a mulher diferente.
Para fazer os dois felizes,
Fez o encaixe de presente.
O homem sem sua criatura,
E chave sem fechadura,
Jamais viverá contente.
MR
O Homem sem a mulher
É homem pela metade.
Deles cuidamos sempre
Desde as tenras idades
Fruto de nossas entranhas
Cheios de arte-manhas,
Diga se não é verdade?
DC
Com homem eu não pelejo,
Faço mesmo é parceria.
Sendo filho de mulheres
Sem dúvidas nossas crias.
Lá em casa são três machos
Mas deles não sou capacho
Sou respeitada Maria.
MR.
Se existe o mundo machista,
Temos boa parte da culpa.
Pois somos, nós, mulheres,
A lapidar tais condutas,
Porém hoje mais atrevida,
A mulher não se intimida,
E a igualdade é sua luta.
DC
No Varal da minha casa,
Não tem lugar diferente,
Ao lado de uma cueca,
Há uma calcinha presente.
Demarcando um território
Que nada tem de transitório
É uma conquista permanente.
MR
Sou Maria do Rosário
E tive a grata satisfação.
De falar neste espaço
E fazer minha colocação
A todos muito obrigada
Estou de alma lavada,
Agradeço de coração.
DC
De alma lavada, Rosário,
Confesso, também estou.
Agradeço essa linda platéia
Que gentil, nos prestigiou.
E aqui em Santa Tereza,
Nos fez viver a beleza,
Numa tarde de esplendor.
MR
A tarde ficou mais alegre
E acho que valeu a pena.
Ouvir as belas canções
Na voz singela de Mena.
Essa madrinha querida,
Dos poetas a preferida,
Que hoje brilhou em cena.
DC
Também quero louvar
Essa mulher nordestina
Com seu canto popular,
Que junto à viola afina,
E faz um bonito papel
Prestigiando o cordel
Que hoje sai da rotina.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

A FELICIDADE


A FELICIDADE

Felicidade é momento.
Por isso, preste atenção!
Agarre com unhas e dentes,
Os momentos que virão.
A vida passa ligeiro,
Não seja um passageiro,
Que perdeu a condução.

Com esta bela imagem e estes versos quero desejar um ótimo final de semana a todos.
Foto e texto de Dalinha Catunda

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

A PALESTRA






Fotos do evento, para visualizar melhor clicar na foto.

A PALESTRA

Geralmente vou a Ipueiras para passear, porém sempre que sou convocada a participar de eventos culturais compareço com todo prazer.

Foi o que aconteceu no dia 23 de outubro na Escola de Ensino Fundamental Monsenhor Fontenele, no bairro “Vamos Ver”.

Convidada pelo Diretor José Wilson Camelo da Silva, que tem feito um ótimo trabalho junto aos seus alunos, aceitei discorrer sobre minha vida na cultura popular e os caminhos que me levaram até o mundo encantado do cordel.

A professora Erlene responsável pelo projeto, Semana do Município, orientou muito bem os alunos que graciosamente e munidos de competência fizeram uma bela apresentação, tanto lendo como declamando, textos em cordel e outras modalidades de poesias.

Entre os participantes destaco a presença dos professores: Geraldo, Adalto, Gleide , a coordenadora Neudimar e ainda o Diretor José Wilson.

Na platéia, adultos e adolescentes se misturavam. O que realmente me encantou foi o comportamento de todos que atenciosamente prestavam atenção a cada detalhe de minha exposição.

Ali não me vi como convidada especial e sim como mais uma simples ipueirense no meio de minha gente. Senti-me totalmente à vontade e prestigiada pelos que lá estiveram rindo, aplaudindo e prestando atenção a cada etapa.

O diretor José Wilson, agradeço o convite, aos professores e coordenadores quero parabenizar pela organização, e aos alunos agradeço pelo comparecimento e o comportamento impecável.

Fotos e texto de Dalinha Catunda

terça-feira, 3 de novembro de 2009

CAJUEIROS DE MINHA TERRA



Texto e fotogafias de Dalinha Catunda

CAJUEIROS DE MINHA TERRA

Cajueiros de minha terra.
Cajueiros do meu sertão.
Logo que chega outubro,
Carrega que cai no chão.
Alegrando a passarada,
Que na copa faz zoada,
Vendo farta alimentação.

Com Cajus de minha terra,
Faço suco, doce e gostosuras.
E ainda como com feijão,
Nesses tempos de fartura.
A castanha fica guardada,
Pra depois comer assada
Como manda nossa cultura.

Bonitos e bem saborosos,
Cajus vermelhos e amarelos,
Coloridos e apetitosos,
Naturalmente tão belos,
Como que me lambuzo,
Confesso que até abuso
Sem temer nódoa me melo.

Acompanhando uma cachaça,
Amigo não me leve a mal...
Um cajuzinho bem fatiado,
É um tira-gosto sem igual.
Conheço desde menina,
Essa moda nordestina,
Que no sertão é habitual.


Amigos,
Voltei trazendo um pouco de minha Ipueiras, para vocês.
Obrigada a todos que empurraram a porteira e entraram em minha casa mesmo em minha ausência.
Meu abraço carinhoso a todos vocês.
Dalinha Catunda